A cada plenária do Conselho de Desenvolvimento de Umuarama (CDU) fica evidente que a entidade de caráter deliberativo e consultivo, segue em seu propósito com o fortalecimento de seus órgãos técnicos. Nesta quarta-feira (08), em mais uma reunião ordinária realizada no anfiteatro no auditório da cooperativa de crédito Sicoob Arenito, revelou-se a construção das Câmaras Técnicas e o crescimento da participação de técnicos em tais órgãos especiais.
As Câmaras Técnicas são órgãos de composição técnica vinculados ao Conselho de Desenvolvimento de Umuarama e que têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões da entidade, oferecendo alternativas para a geração e execução das políticas de desenvolvimento da Capital da Amizade.
O CDU já conta com cinco Câmaras Técnicas, sendo elas: Agro, Assuntos Comunitários, Atração de Investimentos, Comércio, Serviços e Turismo e Planejamento Municipal. E o Agronegócio, área que tem muito a se desenvolver e oferecer um crescimento significativo para Umuarama, recebeu atenção especial na reunião ordinária com a divulgação de um estudo realizado pelo diretor executivo do CDU Sergio Vercezi e do coordenador da própria Câmara Técnica em questão, o engenheiro agrônomo Murilo Alexandre Fernandes Teixeira.
Dados comparativos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que demonstravam a situação do agronegócio em Toledo, Paranavaí e Iporã foram utilizados para abordar as deficiências de Umuarama no setor que é um dos principais a impulsionar a economia do Brasil. Conforme destacou Vercezi, a estatística é uma arma fundamental para o encontro de soluções que contribuam com o crescimento agrícola umuaramense.
Quando o assunto é produtividade, Toledo se destaca nacionalmente, e nos comparativos realizados pelos membros do CDU, a falta de tecnologia, assistência técnica, de concentração de renda por área e, especialmente de uma agroindústria quando o assunto é mandioca, são itens que prejudicam a agricultura de Umuarama.